Património Monumental

Capela de Nsª Srª da Conceição

Esta é uma Capela muito antiga, cuja origem precisa se desconhece, sabendo-se contudo que à mais de século serviu de igreja paroquial da extinta freguesia de Santa Maria de Coreixas, actualmente aqui se venera e efectua uma romaria a Nossa Senhora da Conceição, que se realiza anualmente no dia 8 de Dezembro (festa religiosa com procissão).

Igreja Matriz

Construída sob a orientação do pároco Manuel de Oliveira Braga e inaugurada em 20 de Agosto de 1944, com a presença do bispo da diocese, D. Agostinho de Jesus e Sousa. Esta já restaurada por ocasião das celebrações do seu cinquentenário, que contaram com a avisita de Sua Exa. o Reverendissimo D. Júlio Tavares Rebimbas.
Merece especial referência a altura da torre, a imagem do padroeiro esculpida em pedra, a amplidão do interior, o altar-mor, os quatro altares laterais, o coro alto e as duas sacristias.

 Memorial da Ermida

Descrição
Memorial constituído por um plinto rectangular de quatro fiadas de silhares graníticos, com sapata, sendo a superior decorada por um sulco que torneia a plataforma, sobre a qual se ergue uma parede rasgada por um arco quebrado, com aresta em toro e decoração em bolame. O conjunto é encimado por uma cornija com friso de decoração fitomórfica biselada com remates prismáticos nos extremos. No vão do arco encontra-se uma pedra sepulcral, sendo desprovida de decoração, possuindo somente um toro em relevo que a envolve, assim como no seu vértice, estando assente em dois blocos com colunelos esculpidos que apresentam capitéis com faces humanas toscamente modeladas. O monumento encontra-se rodeado por uma base de lajes graníticas.
Quanto à origem deste monumento existem duas versões, uma alusiva ao primeiro estudo que conhecemos do nosso Memorial e que se deve ao Conimbrigense, António de Almeida, médico radicado em Penafiel que publicou diversas investigações sobre a nossa terra no jornal de Coimbra.
Este estudioso refere a passagem por Irivo do funeral da Rainha Santa Mafalda, oriunda de Rio Tinto em direcção a Arouca, sendo assim acrescentou serem conhecidos como túmulos, simbolizadores de locais de morte todos os locais, como este, isto é, zona de paragem para prétimos fúnebres ou memórias.
A segunda versão, socorrendo-se do arquivo do Mosteiro de Paço de Sousa, mais propriamente do "diatário" de Frei António da Soledade concluiu tratar-se também mais propriamente de um túmulo, mas de D. Sousinho Alvares, transcrevendo como prova parte de um documento datado de 30 de Março de 1152.

Ponte Secular da Ermida

Torre de Coreixas

Descrição
Torre ameada ligada, no seu enfiamento, pela fachada SE a um corpo residencial saliente de forma rectangular, e ladeada a NE por uma capela e dependências agrícolas. A torre, de planta rectangular, com r/c e dois pisos, apresenta indícios de várias reconstruções e enxertos. O acesso é feito pelo 1º andar, a partir do interior do edifício contíguo. A fachada SO tem, ao nível do r/c, uma porta de duas folhas de vão rectangular, com arco adintelado, com as ombreiras e padieira em aparelho diferenciado do restante pano da fachada, sendo aparentemente posterior. Esta porta está antecedida por uma pequena escada de pedra, encontrando-se na parede SE uma vão de porta rectangular, actualmente entaipado, não apresentando qualquer abertura para iluminação. O primeiro piso tem pavimento de soalho, cujo travejamento assenta em consolas, sendo iluminado somente por uma janela de vão quadrangular, na fachada SO, verificando-se que o seu parapeito é constituído por silhares completamente distintos do restante aparelho, evidenciando um vão que deverá ter sido de uma porta. O segundo piso apresenta quatro janelas com arco abatido, alinhadas segundo o eixo central das fachadas, excepto a SE, onde se aproxima do ângulo da fachada SE. Os paramentos apresentam uma estrutura vertical sem ressaltos, sendo o aparelho irregular, até ao 2º piso, e mais regular neste. A torre conserva no topo cinco gárgulas, uma a NO e duas a NE e SE, sendo rematada por merlões prismáticos em todas as fachadas, apresentando duas frestas por baixo destes. A fachada NO apresenta um balcão e uma escadaria de pedra adossados à torre para acesso às traseiras da casa senhorial a que está ligada.
Descrição Complementar
No recinto de entrada para o solar, numa ameia sobre a porta do lado direito, de fronte da capela, está uma pedra de armas dos Brandões. Sobre a porta de entrada da capela estão outras pedras de armas, partidas, dos Brandões e dos Pintos. Por cima do portão nobre do recinto existem mais umas armas dos Brandões. Sobre a porta principal da capela existe uma inscrição latina indicando que o visconde de Balsemão a mandou reconstruir em 1803.